segunda-feira, 25 de abril de 2011

ALGUÉM SEM DIPLOMA?

       


       Vivemos numa sociedade onde as pessoas procuram resolver os maiores problemas existências através de teorias. E pessoas formadas em áreas especificas, estudam cada dia mais em prol da solução dos problemas. Sem querer de forma alguma desmerecer os que têm bacharéis, doutorados, mestrados e Phds, pois de certa tenho muita admiração pelos mesmos que conseguiram atingir um alto nível de conhecimento.
          Porém a realidade é que na maioria das vezes e dos casos, as pessoas esquecem que precisam sair de sua zona de conforto para que de alguma forma sua formação acadêmica seja importante/útil. A partir do momento em que minha vida se resume a discursos e teorias, estou fadado automaticamente a me sentir o mais entendido/superior em certos assuntos ao ponto de não demostrar nada, apenas teorizar o que suspostamente sei a respeito de vida/vivência.
          E o motivo de estar tratando sobre este assunto com vocês é pelo simples fato de todos os dias observar centenas de pessoas estruídas tentando solucionar problemas através de teorias e filosofias para o mais critico dos problemas (a falta de amor), que só será resolvido com a expressão de vida em amor uns pelos outros.
         Tenho aprendido que viver não basta apenas existir, é preciso existir em amor. Pois só assim possa ser que o mundo tome outro rumo. 
          Às vezes fico em minha casa a meditar nos problemas mundiais e muitas vezes procuro tentar imaginar como seria um mundo melhor e a única cena que me vem na mente é a seguinte:“Algumas pessoas bem vestidas se despojando de suas elegantes vestes e de seus carros de luxo, para colocarem uma havaiana a fim de se encontrar com algumas pessoas que ficam pelo recife antigo onde suas casas não tem parede e nem teto, proporcionando-as um momento de alegria através de seu gesto de humildade/AMOR”.
Cristophane Rafael

segunda-feira, 18 de abril de 2011

AUTORIDADE

  


        O maior desejo dos seres humanos é poder galgar uma posição de status afim de que seja respeitado e ao mesmo tempo saber que o poder está em suas mãos, para fazer o que bem entender mediante a sua hierarquia de prestigio.

        O significado desse breve resumo é autoridade.

Em nossas casas: os nossos pais.
Nas escolas: os professores
Nas ruas: os policias (ou deveria ser)
Na igreja: O PASTOR, PADRE, BISPO, APOSTOLO e etc.

        E enfim, onde quer que estejamos sempre haverá alguém de autoridade para que possa manter a ordem e o equilibro através da imposição de leis estabelecidas pelos mesmos.

         Agora eu queria mostra-lhes uma autoridade cujo nome era “rei” e gostava de ser chamado de Brother/irmão pelos seus súditos, que não gostava muito dessa ideia de imposição e que era da paz e do amor literalmente.

       A partir de sua vida prática que ele conquistava a credibilidade das pessoas, homem de pouco discurso mais de muitos seguidores.

       Era de sua preferência andar com roupas simples para que não fosse o destaque e preferia gastar suas sandálias em longas viagens a pé.

       Fazia questão de saber o nome e do que mais gostava os que o seguiam e melhor ia à casa de cada um para saber também a necessidade da família.

       E por fim, o rei sabia que a maioria não gostava de fato dele, por esse jeito de ser, amoroso demais e acabaram (por inveja) matando-o sem motivos.

         Deve ser por isso que autoridade hoje em dia é sinônimo de arrogância, prepotência e falta de amor, pois o que veio como exemplo de autoridade (O Rei, Brother, JESUS), foi morto por pessoas que não desejavam amor e sim rédeas de cavalo.

Pense nisso.

Cristophane Rafael

sábado, 16 de abril de 2011

ENCONTROS E DESPEDIDAS





          Aproveitando o gancho da última postagem do Cristophane, " Todos são imagem e semelhança ", trago pra vocês um clássico da música brasileira, interpretada pela diva, Maria Rita.
        
          Que tudo tem a ver com o assunto abordado pelo Cris. Tratando do ser como um todo.
        
          Desfrutem da beleza de Deus. Aproveitem esse momento de magia.

Douglas Elle

domingo, 10 de abril de 2011

TODOS SÃO IMAGEM E SEMELHANÇA

        




      Quando se começa a viver o amor pratico de Jesus a priori, muitas coisas começam a vir à tona e a luz que 
 de fato precisa ser refletida em nossas vidas começa a brilhar de forma intensa, às vezes nos forçando a pensar de fato na realidade de nossa existência. Jesus nos faz todos os dias um convite a solitude, internalizar-se e tentar enxergar apenas para nossa verdadeira essência: coração e mente. Isso é o que importa. Jesus não se importa com o que aprendemos ao longo da vida, Ele faz questão apenas pela nossa essência e foi por ela que o mesmo morreu e nem se arrependeu de ter rasgado o véu e partido o templo em duas partes.

       Muitos costumam rotular o ser humano como mau e bom. As pessoas boas são aquelas que externam as melhores qualidades e os maus são os que expressam o contrario. Porém ao ir trabalhar percebi algo de errado nesse rotulo que as pessoas fazem.

      “Todas as manhãs pego um trem superlotado onde as pessoas lutam para pegar um lugar e ir pro seu destino confortavelmente”.

         Porém isso só acontece quando estamos na estação inicial, ao decorrer da viagem que o trem para nas outras estações, percebo que as pessoas se conformam ao ver as outras sentadas e não mais brigam para sentar. Ora, agora pouco estavam brigando, e porque não mais brigam? (penso). Este é o “X” da questão, onde quero chegar. Todos são iguais em essência, entretanto as situações em nosso dia-a-dia é que são adversas. Ou somos maus quando entramos no trem ou muito bons quando nos conformamos com a situação por ver todos já sentados.

      Concluo essa minha loucura declarando que somos todos iguais “imagem e semelhança”, porém somos responsáveis pelas nossas atitudes uns para com os outros. Mas não irei diferir em essência das outras pessoas, e, por esse motivo Jesus ama todos. Pois Ele não enxerga nossas atitudes (o que aprendemos ser), mas sim o nosso verdadeiro eu.

“Por isso amemos uns aos outros não pelas atitudes dos mesmos, mas porque fomos feitos da mesma essência, não importa quem você seja, importa que dentro de cada um “há” a luz de Jesus”.




Cristophane Rafael

quinta-feira, 7 de abril de 2011

SEM ARMAS





            No dia 1º de Janeiro de 2006, quando servia nas fileiras das Forças Armadas da FAB, estava em um serviço externo, junto com outros dois companheiros, fazendo a segurança de um dos clubes da Aeronáutica.
            Quando por volta das 23:30hs, fomos surpreendidos por um meliante que haveria pulado o muro do clube e que certamente não queria apenas conversar conosco. Sem pensar duas vezes, após adverti-lo de seu erro, efetuei alguns disparos de arma de grosso calibre em direção ao dito-cujo, que fugiu em desordenada carreira. Dessa forma a “paz” foi novamente reestabelecida após a comunicação do ocorrido aos meus superiores.
           
Pois, bem!
           
Essa história me veio à lembrança, após ter percebido que, a minha zona de conforto e proteção, teria sido ocupada pelas pessoas na qual convivo no dia-a-dia, após ter adotado um novo estilo, a saber: o uso de um “acessório”. E por esse fato, fui fustigado, ameaçado, mau visto.
           
Em comparação com a história citada acima, percebi que a primeira reação que me veio à mente, foi a de efetuar vários disparos em direção a essas pessoas que estavam invadindo o meu território, apenas com a pretensão de tentar reestabelecer a “paz”, que outrora teria sido retirada de mim.
           
Mas, a diferença é que esses disparos, seriam efetuados não por armas de fogo, como fuzis ou metralhadoras, mas por uma arma muito mais poderosa: o coração.
           
Em conversa comigo mesmo, entendi que essa não era a resposta natural do meu ser e sim algo que me foi ensinado. Pois assim como em Quartéis Generais, somos todos os dias ensinados a combater e defender com unhas e dentes o nosso patrimônio, a nossa zona, o nosso território, pois aprendemos que se alguém tentar invadi-lo, devemos reagir com a maior pré-disposição à defesa possível.
           
E o meu desejo era de atacar, de combater, de exterminar os meus supostos inimigos que tanto me afrontavam.
           
Mas, e o amor ao próximo?
            Não! Não! Não!
            Não existe amor ao próximo quando, o motivo da guerra é a luta pelo meu próprio interesse.
           
-E qual o motivo da luta, então? Perguntou o meu instinto devorador.
           
-É tentar conseguir o “ 70 vezes 7 ”. Respondeu a minha beleza interna.
            Um exército diferente nós lutamos, mas não usamos armas. Disse.
           
- É possível uma guerra sem armas? Insistiu o instinto.
           
-Sim. Sem armas, sem paus, sem pedras, sem fogo. Pois a luta que nós travamos, é dentro de nós mesmos. Logo, se usarmos armas, paus, pedras e fogo, estaremos nos auto destruindo.

Após esse diálogo interno, compreendi o sentido do “ 70 vezes 7 “. Sabendo que esse conhecimento não viria à tona se não o estivesse experimentado. Pois, quando o verbo se faz carne dentro de nós, todas as armas são destruídas e substituídas por um objeto muito mais potente e eficaz.

Portanto, viva “ sem armas “, e deixe que o “ 70 vezes 7 “ cresça dentro de você.

“ E saber que já há algum tempo, pra compreender Deus, não tenho estudado a bíblia, tenho estudado o meu coração “.

Douglas Elle

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