O homem de Nazaré que nunca escreveu sequer um livro e que influenciou/influencia milhões de pessoas até os dias de hoje, é alvo de muita controvérsia entre as comunidades que procuram se religar com o sagrado/divino.
Pois o mesmo veio à terra de forma totalmente alternativa/underground, com a proposta do real conhecimento de Deus através de sua pessoa. Mostrando-nos uma realidade que fora vivida pelos antepassados, só que de uma forma diferente, exortando-nos que a cima do que foi ensinado existe o amor do Pai que em qualquer circunstancia é incondicional.
De forma simples Ele deixou seus ensinamentos e práticas existenciais não na bíblia, que por muitos é dita como sagrada, mas no coração de cada um, que com Ele conviveu e sentiu a inspiração de escrevê-la.
E por meio da fé e pela oportunidade que tenho de conhecer a Jesus através do livro que o descreve tão bem, faço o mesmo, guardo-o em meu coração para que possa usufruir de sua graça por meio da vida e não por histórias escritas.
Divinizar o que não é divino é idolatria e hoje a bíblia tem sido alvo de idolatria involuntária de muitos que a têm, pois acham que dali sairá energia cósmica emanada dos arredores espirituais. Divinizam tanto que acabam esquecendo-se de quem a escreveu e que deixou bem claro que praticar o amor ao próximo é mais importante do que estudar a “teologia” das escrituras.
Mas, parece que ao passar dos tempos, a necessidade de se criar um sistema com legislação misturado com o sagrado é mais importante do que o sagrado, e a bíblia é um pacote cheio para se criar um movimento perfeito para esse cenário denominado de religião.
Concluo esse texto com total convicção de que não será a bíblia que me levará a conhecer Jesus, mas sim o evangelho vida que foi dito a milhões de anos atrás e que tenho certeza que se não fosse escrito por alguns, mesmo assim eu saberia a história, pois o próprio Espirito Santo como fez antigamente iria soprar Jesus entre os ventos desta geração.
PENSE NISSO!
Cristophane Rafael