Pela manhã, estive refletindo sobre algo que nunca tinha levado em consideração.
“A nossa sinceridade diante de Deus e das pessoas”.
Estou fadado de escutar as pessoas falando assuntos que relacionam à perfeição do homem a religião que ele segue.
Se for budista é necessário que haja reflexão eterna e vida mansa.
Se for católico precisa ser beato.
Se for evangélico precisa andar de calça os homens e de saia às mulheres.
Se for kardecista precisa ser 100% caridosos.
Estereótipos que são rotulados pelas pessoas que observam as outras de longe com o intuito de imita-los, a fim de serem pessoas boas/perfeitas também. Porém ao passar do tempo percebem que a banda toca de outra forma. Pois essas pessoas que pregam um ser divino, o amor a qualquer custo, aparência e a devoção, são seres humanos que erram, alias, seres humanos que sempre irão errar.
Certo de que muitos deles negligenciam sua natureza e querem a qualquer custo convencer a grande massa populacional de que eles também podem alcançar o nirvana, o céu, a evolução.
Pois não são sinceros no que pregam, no que vivem. A mascara do verdadeiro eu ainda está debaixo do orgulho, da vergonha de ser quem realmente é, do status, da fama, de como as pessoas irão reagir.
Só podemos alcançar um nível de bondade aceitável, quando o nosso eu for regenerado. E para ser regenerado é necessário que se mostre o verdadeiro eu afim de que seja tratado.
“E como cruz que mostrou primeiro a vergonha e depois purificou todas as coisas, assim precisa ser a vida do homem”.
Concluo o meu raciocínio com dois pedidos.
O 1º vai para as pessoas que observam de fora das instituições à vida:
Mesmo que eles sejam hipócritas e tentem te convencer do impossível, quando observarem algum erro deles, lembre-se, que você é igual a eles e que eles são iguais a você.
O 2º vai para as pessoas que observam de dentro das intuições a vida:
Quando algum membro da instituição de vocês errarem ou tentar ser sincero demais em suas declarações lembre-se, de que ele é apenas um ser humano. Mesmo que sejam hipócritas em suas declarações, só poderá haver cura do verdadeiro eu quando exposto a humanidade e as fraquezas da pessoa.
"Seja você mesmo que seja estranho, pois o estranho terá conserto já o perfeito não precisa ser consertado"
Pense Nisso.