Por esses dias, tenho aprendido que para desaprender tudo que um dia vivi em outrora é mais difícil do que imaginava. É como deixar um vicio que todos os dias é lembrado, porém combatido.
E o mais absurdo é que dentre as coisas que preciso desaprender uma delas é: “A forma na qual formulei Deus em minha vida”. Pode ser até um paradoxo isso, porém é o que estou vivenciando.
Dias e mais dias se passaram e sempre tive a idéia de que todas as coisas se tornam lindas e perfeitas, quando se têm Deus como centro de nossas vidas, porém em muitos momentos de oração questionei-o das minhas tolas decisões que sempre fez minha vida ser o contrario do que eu mesmo imaginei que pudesse ser.
Seguindo a lei do plantar e colher, não tive muitas coisas perfeitas e lindas em minha vida, a não ser aquelas que eu mesmo me esforcei para que fossem como tal.
Logo entendo que Deus está lá do seu trono assistindo todas as nossas decisões, sabendo o que iremos decidir e não interfere em nada, pois o principal objetivo e ação de Deus em virtude dos seres humanos, já foi feito.
O próprio deixou sua glória, se fez homem, morreu e deixou o maior dos exemplos: que é o amor.
O amor é a chave dos maiores mistérios divinos.
Em virtude do amor Deus é mutável e com certeza se move do seu trono, em prol dos que verdadeiramente buscam o amor.
Buscar não é conseguir, mas o contínuo esforço, nos torna maduros para seguirmos no que acreditamos, porque amar não é dar tapinhas nas costas dos nossos inimigos, é entregar-se de bandeja para eles, e, fazer isso é quase impossível.
Posso contemplar nesta hora, Deus levantando do seu trono em total resplendor, segurando minha mão e pondo em meus pensamentos como devo agir em virtude dos meus inimigos, pois pelo amor Ele é capaz de morrer.
" Estou vendo que preciso desaprender do deus que conheci para viver o DEUS do evangelho que, pelo amor, com certeza faz o impossível ".
Pelo amor...