Parece-me que a luz começou a brilhar e o fogo começou a fumegar.
Já faz um tempo que Deus têm me tratado com as dificuldades da vida, me fazendo enxergar beleza onde nunca tinha visto. E são nessas dificuldades que começo a pintar o novo quadro do meu ser. Sem as aquelas cores que nunca gostei, mas permitira que fossem colocadas.
Muito tenho estranhado a pessoa que sempre esteve dentro de mim, mas nunca a tinha descoberto. Tão diferente do meu outro eu. Muito diferente daquele que gosta de estar com seus amigos, de ir ao culto do domingo, de mandar mensagens para todos, de sorrir em todas as horas. Para que não possa expressar por meio deste os atributos do eu que tenho descoberto, apenas informo-lhes de que é um paradoxo a tudo que vocês conhecem a respeito de mim.
Alguns podem até chamar isso do famoso “duas caras”, mas não é disso que se trata. Trata-se de ser sincero diante de Jesus. Todos nós nos revestimos de uma máscara, não importa quem seja, sempre usamos uma para expressar os melhores sentimentos mesmo que seja contrario ao que você de fato quer expressar.
“Tornando a vida quase uma novela real”.
Só através do amor incondicional do Pai revelado por Jesus é que todas as máscaras caem e apenas o que fica é o nosso verdadeiro eu. Despido de tudo que um dia aprendera.
Agora é que vem a parte difícil. Viver sabendo quem realmente somos.
“... E quando se descobre que não se era uma pessoa boa?”
Parece que faz até sentido o “pegue sua cruz e siga-me”.
Viver sem mascaras é aprender a amar de verdade. Pois sem máscaras poderemos educar o verdadeiro eu que existe dentro de nós e que sempre vai de encontro a tudo que aprendemos.
Então, que ao final dessa leitura vocês possam se perguntar: Quem estou sendo em meu dia-a-dia? Quando é que uso minha máscara? Quais minhas verdadeiras intenções quando digo que amo?
Pense nisso!
Cristophane Rafael
