Certa vez um homem questionou Jesus de como seria nascer de
novo e o perguntou também se deveria entrar novamente no ventre de sua mãe para
que a ordenança do mestre se fizesse concreta. E como todas as suas respostas:
diretas, sinceras e sem nenhum tipo de maquiagem de linguagem Ele respondeu a
esta pessoa dessa forma:
“Para que haja um novo nascimento é necessário que se lave
de tudo aquilo que o manteve sujo por vários e vários anos. Que sua mente e seu
coração voltem a pensar e a bater como de um alguém que nunca viu o mundo. Que
doa novamente abrir os olhos pela primeira vez. Que caia antes de dar o
primeiro passo. Que aprenda a ouvir e a falar. Que sorria das coisas bestas que
todo recém-nascido sente alegria. Que os vícios sejam comer chicletes e brincar
até tarde na rua com os amigos. Que o primeiro beijo seja de fato inesquecível e
eterno. Que o: Sim Senhor (a) volte a fazer parte dos diálogos. Que a petição
da benção quando o relógio der 6 badaladas da tarde se faça presente. Que o
cheiro da terra molhada, os cânticos dos pássaros e a primeira muda plantada
seja exercício diário. E que, as palmadas que nossos pais nos davam quando éramos
crianças sejam vistas como gesto fraternal de alguém que nos ama tanto que
prefere nos educar dentro de casa do que sermos educados por estranhos lá fora”.
Depois dessa pequena retorica o homem entendeu e não mais
questionou Jesus sobre o nascer de novo.
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